O conteúdo postado abaixo pelo Vítor, em 15/09, apresenta o tema do nosso mini-seminário. Nosso objeto de análise é o incidente de troca de e-mails dos ministros Ricardo Lewandowskie Cármen Lúcia durante uma das sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu acolher a denúncia da procuradoria-geral da República contra os supostamente envolvidos no esquema de compra de votos que ficou conhecido como "mensalão". Em nossos primeiros debates sobre o tema, concluímos que não há unanimidade sobre a legitimidade da ação da imprensa em captar e divulgar as imagens dos e-mails trocados pelos ministros. A partir daí estamos colhendo material para a realização do mini-seminário.
Iniciei hoje trabalho com o livro Sobre Ética e Imprensa, do jornalista Eugênio Bucci. Na introdução da obra há informações relevantes para a discussão, em especial uma questão que eu trouxe para este espaço para refletirmos:
Iniciei hoje trabalho com o livro Sobre Ética e Imprensa, do jornalista Eugênio Bucci. Na introdução da obra há informações relevantes para a discussão, em especial uma questão que eu trouxe para este espaço para refletirmos:
"É justo investigar a intimidade de alguém que esteja exercendo uma função pública e guarda, em sua intimidade, práticas suspeitas que envolvem o estado?" (p. 20)
Bucci, Eugênio. Sobre Ética e Imprensa. São Paulo, Cia. das Letras, 2000.Vossos comentários e idéias nos ajudarão a enriquecer a apresentação, prevista para a aula de 01/10.
Grande abraço a todos!
Um comentário:
Acredito que seja justo sim. O individuo que se prontifica a exercer uma função pública fica exposto a qualquer tipo de especulação. Quando se trata de algo que envolva o Estado (a nação) deve ser, é claro, investigado com cautela. Porém, na maioria das vezes, a política tenta "poupar" o cidadão comum das safadezas cometidas por autoridades. Sou totalmente a favor da imprensa que revela os fatos, sem melindres.
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